Aniversário da morte do homem de 256 anos

Hoje é o aniversário da morte de Lin Ching-Yun, mestre taoísta, herbalista e artista marcial chinês. Considerado por muitos a pessoa que alcançou mais tempo de vida no mundo.

Li Ching-Yun em 1927, na residência do General Yang Sen

Em um obituário emitido em 6 de maio de 1933, o jornal The New York Times afirma que ele teria morrido com incríveis 256 anos, após ter enterrado 23 esposas e gerado 180 descendentes.

De acordo com seus próprio cálculos, Ching-Yun nascera em 1736, totalizando à época de sua morte 197 anos de existência. No entanto, uma pesquisa realizada em 1930 pelo reitor da Universidade de Chengtu, Professor Wu Chung-chieh, revela que o Governo Imperial Chinês emitiu em 1827 uma carta congratulando um súdito chamado Li Ching-Yun, que estaria completando 150 anos naquela data. Caso se trate do mesmo Li Ching-Yun, este teria 256 anos completos em 1933.

Em ambas as contas o mestre Li Chung-Yun supera (e muito) o recorde de longevidade humana, detido atualmente pela francesa Jeanne Calment. Ela viveu durante 122 anos e 164 dias, até sua morte em 1997.

Nascido na cidade de Szechuan, onde veio a falecer, Li Ching-Yun contava para curiosos e clientes de suas poções sobre as inúmeras viagens que fazia desde criança pela Ásia, em busca de ervas e métodos para alcançar a longevidade.

Quando interrogado sobre seu segredo pelo comandante militar Wu Pei-fu, ele respondeu taxativo:

"Mantenha um coração tranquilo, sente-se como uma tartaruga, ande vigorosamente como um pombo e durma feito um cão."

Um dos seus discípulos mais famosos foi o mestre taoísta chinês naturalizado brasilero Liu Pai Lin, para quem repassou seus conhecimentos milenares sobre o Vazio (Wu Wei).

Liu Pai Lin, mestre taoísta naturalizado brasileiro

Liu Pai Lin é famoso por possuir uma foto rara do seu professor, pouco conhecida no ocidente, onde ele exibe suas distintas unhas de 15 centímetros.